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Maria - discípula e apóstola por excelência!

  • Foto do escritor: Província São Paulo Apóstolo
    Província São Paulo Apóstolo
  • 7 de jun.
  • 5 min de leitura

A família palotina vive a festa de sua patrona, Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos


Nossa Senhora foi discípula por excelência! Sendo mãe de Jesus e, portanto, do próprio Deus, toda a vida de Maria foi uma escola.

Ao cuidar de Nosso Senhor, sem dúvida, ela recebia em primeira mão todos os ensinamentos de Deus. Vendo cada ação de Jesus, Maria conhecia ainda mais sobre as coisas divinas. Maria é também a primeira apóstola de Deus, aquela que com a própria vida expõe o filho à humanidade, anuncia os grandes feitos de Deus em sua vida e colabora por excelência para que o reino de Deus se instaure neste mundo.

Maria é discípula e apóstola por excelência, porque ela coopera com o plano de salvação divino. Em outras palavras, é ela quem diz sim à santa vontade do Pai, da forma mais devota e perfeita que alguém poderia dizer neste mundo. Como apóstola, Maria cumpre sua missão com perfeição e assim é para todos nós modelo de entrega, resignação e obediência.

Exaltar a figura da Virgem Maria é uma tarefa, para aqueles que a amam e admiram algo extremamente prazeroso, ao mesmo tempo é algo que pode vir a ser difícil.

Isso porque ao contemplar a humildade dela percebe-se como a clareza de uma manhã ensolarada que suas virtudes são tantas que necessitariam fazer uso de todas as palavras possíveis e ainda inventar novas palavras para poder expressar. 

 A jovem da prole de Davi vem de uma origem humilde, aquela que passa despercebida aos olhos humanos e por seu profundo recolhimento é escolhida para ser a mãe de Deus.

Gerar Jesus certamente não foi fácil. Além de todas as dificuldades geradas em que uma gravidez normal necessita de atenção a de Maria não é nem de perto uma gravidez “normal”.

Ser a mãe de Deus exige uma conduta digna de tal missão. As atitudes de Maria revelam a presença e a postura Divina. Mas qual seria essa postura Divina que Maria possui?

 Maria revela um Deus humilde, que se mostra esse une aos homens, de forma simples, que age na singeleza e na delicadeza, em um processo de amor incondicional capaz de se assumir como homem, um Deus que, sendo criador, se sujeita a suas criaturas, que ama, mesmo quando não é amado.

         Maria é a seta que indica como a vida deve ser vivida, ela revela que não é necessário muitas coisas, basta apenas dizer a Deus: “Faça em mim segundo a Vossa Vontade.”


A Rainha dos Apóstolos


Não será jamais um exagero colocá-la neste posto e conceder a ela este título, se compreendermos bem o papel de uma Rainha. A rainha é o rosto de uma nação. É na rainha que enxergamos para onde uma civilização caminha, quais os seus costumes e tradições.

A rainha fala em nome de seu povo e por ele trabalha incansavelmente. Desta forma, uma boa rainha é devotada e empenhada a tornar todas as pessoas de sua nação cidadãos melhores.

Neste brevíssimo resumo do papel de uma rainha, percebemos que a Virgem Maria, para nós como Igreja, é muito mais do que isso. Ela é a Rainha dos Apóstolos, pois em questão de missionariedade, ela largou à frente, ensinando com seu exemplo como deve ser um apostolado puro, autêntico e santo.

Maria é a apóstola que enfrentou de cabeça erguida todas as intempéries de sua missão com confiança e perfeição, desde o seu sim (Lc 1,38) até o momento da crucificação de Nosso Senhor (Jo 19,25).

Ao olharmos para Maria, percebemos tudo o que um apóstolo deve ser, como a sua fé e sua postura em meio às adversidades. Ela será sempre o farol que todo apóstolo encontrará pelo caminho. Temos uma Rainha em nosso favor que combate incansavelmente por nós e está sempre conosco em todas todas as dificuldades de nosso apostolado.


A imagem de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos é de imensa significância. Vemos a Virgem Santíssima ao centro no cenáculo junto com os apóstolos no momento em que o Espírito Santo vem sobre os que estavam ali. Jesus promete O Consolador para seus amigos. 

          Maria apesar de não ter o titulo de apostola não deixou de receber o mesmo Espírito no cenáculo, na imagem vemos no centro mais atrás de Virgem duas mulheres que representam todos os que não são apóstolos, mas que de igual forma recebem o Espírito Santo, mostrando que todos devem ser colaboradores do reino, independente do tipo de vocação. 

         Vicente Pallotti ao contemplar essa imagem foi inspirado a convidar a todos a serem, dentro da sua condição, um apostolo de Jesus Cristo.

         A Virgem Santíssima, junto com as santas mulheres no quatro vem nos chamar a servir a Deus com o emprenho de um verdadeiro apóstolo que é impulsionado a amar a Deus e a servir ao próximo anunciando na vida o convite de Jesus: “Vem e segue-me”.


A festa da Rainha dos Apóstolos e a festa de Pentecostes


Maria esteve presente nos momentos mais importantes da história cristã: na espera do Messias, na encarnação do verbo e no Cenáculo de Pentecostes.

Como discípula fiel de Deus, ela espera com confiança a vinda do Messias, na encarnação do verbo, Maria como mãe participa ativamente deste momento único em que a salvação chega para o povo de Deus.

E no terceiro momento, em Pentecostes, Maria e os apóstolos no cenáculo recebem a graça da presença e dos dons do Espírito Santo. Não é difícil imaginar a importância que Maria teve em Pentecostes, pois naquele momento, quando os discípulos estavam receosos, encontraram em Maria o conforto e fortaleza daquela que soube esperar e contemplar as promessas de Deus.



A narração do livro dos Atos dos apóstolos (At 1,13-14) enfatiza bem a presença da Virgem Maria no cenáculo e nos aponta que a tinham como um sinal de que a promessa de Deus se cumpriria. Pois, foi em Maria, que a promessa do Messias esperado se cumpriu, e em Maria assistiu à promessa do Pentecostes se realizar.


São Vicente Pallotti e sua devoção a Maria Rainha dos Apóstolos


Vicente Pallotti reconhecia a grande importância da intercessão da Virgem Maria em toda a missão da Igreja e dos apostolados. Por isso, a coloca como eterna intercessora de todas as suas inspirações.

Sendo assim, em 1847, Serafim Cesaretti pintou, a pedido de Pallotti, o quadro “Rainha dos Apóstolos”, onde aparece em destaque o Espírito Santo e Maria (cf. Irmãs Palotinas).

Pallotti tinha a Mãe de Jesus como discípula de Cristo, modelo de fé e Rainha dos Apóstolos! Desta forma, sob este último título, também encontramos o seu seguinte escrito:

“A Sociedade foi fundada sob a especial proteção de Maria Santíssima, Rainha dos Apóstolos,… embora não fosse sacerdotisa e nem apóstola, delas se ocupou com tal perfeição e plenitude que mereceu a glória dos apóstolos, acima dos santos apóstolos, razão por que a Igreja, não por simples título de honra, mas por causa da plenitude dos seus méritos, a saúda com o augusto título de Rainha dos Apóstolos” OOCC III, 6.

Hino a Rainha dos Apóstolos

Representação da rainha dos Apóstolos por Cláudio Pastro
Representação da rainha dos Apóstolos por Cláudio Pastro

Dos Apóstolos mestra e Rainha

sois ó Mãe de Jesus Redentor.

Protegei quem trabalha na vinha

da igreja de Cristo Senhor.


Ó Rainha, nós todos queremos

levar almas à pátria dos céus.

Contra o mal daí que sempre lutemos,

demos glória infinita ao bom Deus.


Destemidos arautos divinos,

Uma representação alemã da Rainha dos Apóstolos
Uma representação alemã da Rainha dos Apóstolos

eles vão o inimigo enfrentar.

E do Mestre discípulos dignos,

com seu sangue a Igreja implantar.


De seu sangue, semente fecunda,

brota e cresce em gentil floração.

Sementeira de almas jucunda,

Recolhidas na Santa mansão.


Quão imensa, Senhora, é a messe

e que parte se deixa perder,

porque, ao passo que ela enloirece,

ai! nos falta quem venha colher.


Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!

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