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Carisma palotino

    A visão de Pallotti mostrou-se profética, mas nos seus dias sofreu muitas acusações e suspeitas, particularmente a partir do ano de 1835, quando fundou a organização dos leigos a que chamou "União do Apostolado Católico". Com o dinamismo e entusiasmo que era próprio deste homem, via todo o mundo coberto pelo apostolado proclamado por católicos, como ele mesmo, cheios de fervor. O carisma palotino tem a tarefa de despertar em todos os católicos uma profunda consciência da própria vocação ao apostolado e de reavivar neles a caridade para levá-los à plena atuação, estimulando-os a participar ativamente no apostolado.

     Esforça-se por colaborar com os outros empreendimentos apostólicos da Igreja e de promover o desenvolvimento de formas de apostolado adaptadas para os novos tempos.

     Entende contribuir com todas as forças para a unidade de todos os cristãos e para o anúncio da mensagem da salvação aos não cristãos, para que a Igreja se manifeste sempre mais sinal de unidade e de salvação para o mundo inteiro.

Para tal fim, serve-se de todos os meios úteis para propagar, defender e aprofundar a vida cristã. Prefere as atividades apostólicas que são mais urgentes para as necessidades da Igreja ou que são sugeridas pelos "sinais dos tempos".

     De fato, logo o "Apostolado" se transferiu também para alguns outros países da Europa, fora da Itália.

Para dar apoio a este movimento, Pallotti formou, no ano de 1846, a Sociedade do Apostolado Católico: uma congregação de sacerdotes unidos pela mesma ideia. A nova Congregação tinha, como fim principal, formar uma "força propulsora" para o "Apostolado Católico".

No ano de 1850 faleceu Pallotti. Logo o "Apostolado Católico" foi liquidado, e o nome da "Sociedade do Apostolado Católico" foi transformado em "Pia Sociedade de Missões". Parecia, que a ideia do apostolado dos leigos também tinha falecido, mas foi apenas um período, em que a semente que caiu na terra, devia ficar escondida e morrer para depois dar o seu fruto.

     Os padres palotinos, mesmo privados do seu carisma, permaneceram fiéis ao pensamento do Fundador e a Sociedade crescia e transferia-se para novos países...

      Também a ideia de Pallotti começou devagar a reviver e a madurar. O Papa Pio XI chamou a Pallotti o precursor da Ação Católica e o Papa João XXIIII, canonizou-o em 1963, durante o Concílio Vaticano II, o que tem um sentido simbólico: a ideia de Pallotti foi plenamente aprovada e recomendada para a nova etapa da Igreja que o Concílio inaugurou.

Naturalmente foi também renovada a organização dos leigos, agora chamada de "União do Apostolado Católico" (UAC). Nos nossos dias, nos lugares onde trabalham os palotinos, existe também a UAC, que conforme o seu carisma, encoraja os leigos para a ação apostólica nos ambientes em que vivem, e ensina-lhes a servirem-se dos meios que se encontram ao seu alcance, para realizar os fins apostólicos(...).



Texto por Pe. André Gladysz, SAC

http://mensageiro-misericordia.blogspot.com.br/2008/01/s-vicente-pallotti-o-carisma-palotino.html

S. João XXIII junto ao corpo incorrupto de S. Vicente Pallotti.

Foto: São João XXIII junto à urna com o corpo de Pallotti, no dia de sua canonização

A União do Apostolado Católico: um modo próprio de ser

“Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19).

O evangelho de Mateus, nos seus últimos versículos, recorda a todos que a missão de Jesus Cristo continua na vida da Igreja e todos os batizados são convocados a anunciar essa boa notícia até os confins do mundo.
São Vicente Pallotti, iluminado por esta mesma Palavra, sentiu a necessidade de convocar os batizados para que, de maneira consciente e organizada, pudessem levar o mais rápido possível essa mensagem às nações e, assim, reavivar a fé e reacender a caridade. Por isso, no da 9 de janeiro de 1835, ele fez um apelo ao povo, dizendo: “Todos, grandes e pequenos, formados, estudantes, operários, ricos e pobres, padres, leigos, religiosos e seculares, comerciantes e empresários, funcionários, artistas e artesãos, comunidades e indivíduos, cada qual no seu próprio estado, na própria condição, de acordo com os próprios dons, podem dedicar-se às obras do Apostolado Católico para reavivar a fé, reacender a caridade e propagá-las em todo o mundo”¹.
Esse apelo ao povo foi o primeiro passo dado por ele, para que as pessoas saíssem do seu torpor religioso e começassem a ter um olhar mais amplo e universal. Sendo assim, muitas pessoas tanto do clero quando dos fiéis se entusiasmaram por esta ideia e, desta forma, deram início a uma nova maneira de trabalhar juntos em prol do Reino de Deus, mas de forma organizada.
O Papa Francisco, no seu magistério, convoca os cristãos, para que saiam dos seus ambientes fechados da Igreja, para tornarem-se uma “Igreja em saída”, ou seja, que todos possam ir em direção das pessoas, em suas periferias existenciais, para levar o remédio de Cristo a tantos corações feridos pela falta de amor e acometidos pelo ódio e pela desesperança. Assim, diz o Papa: “hoje, todos somos chamados a esta nova saída missionária. Cada cristão, cada comunidade e sacerdotes devem sair do conforto e ter a coragem de chegar a todas as periferias existenciais que precisam da luz do Evangelho. Esse é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar este chamado”².


A força do batismo
Segundo a Lumen Gentium (LG)³, “todo leigo é chamado a ser testemunha da ressurreição e da vida do Senhor Jesus, sinal de Deus vivo, diante do mundo”. O documento número 40 afirma: “Nas diversas profissões e formas de vida, a santidade é sempre a mesma”. O número 33: “Formando o povo de Deus, os leigos constituem um só corpo de Cristo, que é a cabeça. Por vontade do Criador e pela graça recebida do redentor, todos, como membros vivos, são chamados a contribuir com o melhor de suas forças para o crescimento e contínua santificação da Igreja”.
A santa Igreja foi instituída por Deus, com uma grande variedade de categorias e funções (cf. LG 32). Os leigos, homens e mulheres, em virtude da sua condição e missão, têm algo de especial, cujo fundamento deve ser melhor examinado nas circunstâncias particulares do mundo em que vivemos. Os pastores sabem quanto os leigos contribuem para o bem de toda a Igreja. Eles sabem que não foram constituídos por Cristo para assumirem sozinhos a missão salvadora da Igreja em relação ao mundo. É sumamente importante que, no exercício da sua função, contem com o apoio dos leigos e com os seus carismas, permitindo que todos colaborem a seu modo na execução do trabalho comum (...). Denominam-se leigos todos os fiéis que não pertencem às ordens sagradas, nem são religiosos reconhecidos pela Igreja. São, pois, os fiéis batizados, incorporados a Cristo, membros do povo de Deus, participantes da função sacerdotal, profética e régia de Cristo, que tomam parte no cumprimento da missão de todo o povo cristão, na Igreja e no mundo (cf. LG 31).
O cristão precisa ter uma identidade sólida e positiva, para poder testemunhar a sua fé e anunciar Jesus Cristo. A falta de clareza da própria identidade nos faz cair em incoerências, pois nos leva a viver fora da finalidade essencial da nossa vida e nos distancia do nosso verdadeiro valor. Isso, muitas vezes, dificulta uma realização mais profunda da nossa vida e vocação. A origem da nossa identidade cristã está no batismo. Nele, recebemos uma nova identidade, que é a de sermos filhos de Deus. Pelo batismo nos tornamos membros da comunidade eclesial e nos credencia a continuar a missão de Jesus Cristo. Ser cristão é reproduzir, na própria vida, o modo de viver de Jesus, é identificar-se sempre mais com Ele
4.
São Mateus apresenta a identidade e a missão do cristão: batizar e fazer discípulos (Mt 28,19). Os que foram batizados, em nome de Cristo, foram também enviados em missão (Lc 10,1). Inspirados pelo Espírito Santo, os cristãos realizam numerosas iniciativas apostólicas como manifestação de amor ao próximo, fundado no amor de Deus. Segundo o Papa Bento XVI, na encíclica Deus Caritas Est, o compromisso de fé com Cristo leva à realização da caridade, tanto individualmente como em comunidade. Para ele, a caridade deve ser organizada como pré-requisito, para um serviço ordenado à comunidade. A identidade da Igreja está na caridade. Ela é a sua essência. Para a Igreja, a caridade não é uma espécie de atividade de assistência social que se poderia mesmo confiar a outros, mas pertence à sua natureza, é expressão irrenunciável da sua própria essência
5. A Igreja é a família de Deus no mundo. Nesta família, não deve haver ninguém que sofra por falta do necessário6.
A caridade vai muito além de uma simples assistência humanitária. Ela é um serviço abnegado por motivo de fé: “é servindo ao próximo que os meus olhos se abrirão para aquilo que Deus faz por mim e para o modo como Ele me ama”
7. Os Santos hauriram a sua capacidade de amar o próximo, de modo sempre renovado, do seu encontro com o Senhor eucarístico e, vice-versa, este encontro ganhou o seu realismo e profundidade, precisamente, no serviço deles aos outros. O amor cresce através do amor. O amor é “divino”, porque vem de Deus e nos une a Deus, e, através deste processo unificador, transforma-nos em um nós, que supera as nossas divisões e nos faz ser um só, até que, no fim, Deus seja “tudo em todos” (1Cor 15,28).
Segundo São Vicente Pallotti, o amor de Deus é difusivo. Ele irradia nos corações, que, por sua vez, torna-se uma luz que vai se propagando na vivência entre as pessoas. Assim disse Jesus: “Quem me vê, vê o Pai”! Ele é o reflexo do amor do Pai, que ama o Filho, que por sua vez, o filho transborda esse amor na cruz (Rm 5,5). O amor do próximo, radicado no amor de Deus, é um dever para cada um dos fiéis, mas o é também para a comunidade eclesial inteira, em todos os seus níveis: desde a comunidade local, passando pela Igreja particular, até a Igreja universal na sua globalidade. A Igreja também, enquanto comunidade deve praticar o amor. A consequência disso é que o amor tem necessidade também de organização, enquanto pressuposto para um serviço comunitário ordenado
8. A consciência de tal dever teve relevância constitutiva na Igreja desde os seus inícios: “Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos de acordo com as necessidades de cada um” (At 2, 44-45). Com o passar dos anos e a progressiva difusão da Igreja, a prática da caridade confirmou-se como um dos seus âmbitos essenciais, juntamente com a administração dos Sacramentos e o anúncio da Palavra: praticar o amor para com as viúvas e os órfãos, os presos, os doentes e necessitados de qualquer gênero pertence tanto à sua essência como o serviço dos Sacramentos e o anúncio do Evangelho (Mt 25,34-40). A Igreja não pode descurar o serviço da caridade, tal como não pode negligenciar os Sacramentos nem a Palavra9.
 

O direito de associar-se
As associações representam a forma organizada e mais elaborada do ministério eclesial, para desenvolver a caridade e a piedade, caracterizado pela ação evangelizadora da Igreja e portadores da possibilidade de reunir os vários estados de vida (sacerdotes, religiosos, leigos), por um objetivo comum. As associações não têm seu próprio propósito, mas elas servem a missão que a Igreja deve cumprir no mundo com o testemunho e o espírito evangélico
10.
O direito de se associar para desenvolver obras apostólicas provém do Batismo e da Confirmação, para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e bem recebida pelas pessoas. O requisito fundamental de uma associação católica é a comunhão com a Igreja e o reconhecimento dos estatutos, nos quais ela determina a finalidade, a localização, o governo, condições exigidas para sua admissão, tendo em conta a necessidade de tempo e lugar com uma indicação clara para inculturação. O nascimento de uma nova associação é sempre uma garantia contra a centralização excessiva que sufoca e inibe a participação
11. Por isso, o Papa Francisco convoca todos os batizados para uma Igreja em saída, ou seja, uma Igreja onde todos os seus membros são protagonistas no caminho do discipulado. Segundo ele, a reforma da Igreja católica tem que levar em conta que é necessário superar a mentalidade reducionista e clerical que entende os leigos como objetos da ação da hierarquia e como “consumidores” dos sacramentos, bem como criar as condições necessárias, para que os leigos possam viver o seu protagonismo de forma autônoma12.
A associação, por meio dos seus dispositivos legais, ajuda no diálogo com a cultura e exige lidar adequadamente com as questões sociais do nosso tempo. Esta é a chave para uma visão associativa adequada, porque a realidade é caracterizada por problemas cada vez mais interconectados e que influenciam toda a família humana. Diante disso, é preciso criar novas estratégias que satisfaçam às necessidades do nosso tempo, o valor da vocação cristã e dos diferentes carismas para a evangelização da sociedade e também dialogar com todos aqueles que desejam, sinceramente, o bem do povo e da humanidade. Um sinal de esperança é o fato de que, hoje, as religiões e culturas expressam abertura ao diálogo e a urgência de unir seus esforços para promover a justiça, a fraternidade, a paz e o crescimento da pessoa humana.
O Direito Canônico, can. 215, acentua que os fiéis têm o direito de estabelecer e dirigir livremente associações que visam à caridade ou à piedade, ou associações que propõem o aumento da vocação cristã no mundo. Têm o direito de realizar reuniões para a concretização comum de tais propósitos. Porque, por meio do batismo, a pessoa é incorporada na Igreja de Cristo, com os deveres e os direitos que lhes são próprios, em comunhão com a Igreja.
O Concílio Vaticano II destacou, de maneira particularmente clara, a “igualdade entre todos quanto à dignidade e quanto à atuação, comum a todos os fiéis, em favor da edificação do corpo de Cristo”, em virtude do sacramento do batismo (LG, n. 32). O princípio da igualdade implica que existem alguns direitos e deveres fundamentais comuns a todos os fiéis, que foram enunciados no cânon 208-223. No entanto, o reconhecimento do direito de associação dos batizados foi o resultado de um desenvolvimento gradual, no qual o Concílio Vaticano II foi de fundamental importância, e que só culminou com a completa formalização desse direito dos fiéis, na entrada em vigor do Código de Direito Canônico. Pois, o batismo lhes dá a dignidade de um lar espiritual e de um sacerdócio sagrado. Em virtude do sacerdócio comum dos fiéis, eles podem, em união com Cristo e à Igreja, viver uma vida extraordinária, cheia de graça, mesmo em suas circunstâncias mais comuns. Esta é a vida sacramental. Os membros de uma associação ou movimento se esforçam para viver essa vida mais intensamente e de maneira coordenada.

 

A fonte do apostolado
A fonte de todo apostolado é o amor de Deus, que, em Jesus Cristo, Apóstolo do Pai, impulsiona as pessoas a viverem em perfeita união e a expressarem na vida tudo quanto receberam por meio da fé. O desejo de Deus está escrito no coração do ser humano. Deus não cessa de atraí-lo a si, e, somente em Deus, a pessoa humana encontra a verdade e a felicidade que não cessa de procurar. O ser humano é chamado a viver em comunhão com Deus. O homem existe porque Deus o criou por amor e, por isso, não cessa de dar-lhe o ser, e o homem só vive plenamente, segundo a verdade, se reconhecer livremente este amor e se entregar ao seu Criador.
A União do Apostolado Católico, uma associação de fiéis, é dom do Espírito Santo, e vive em comunhão, segundo o carisma de São Vicente Pallotti, a serviço da Igreja e do mundo
13. Esse chamado é um dom gratuito do Pai que, no seu amor infinito e misericordioso, chama as pessoas a seguirem seu Filho, Jesus Cristo, Apóstolo do Eterno Pai, para continuar, no mundo, a Sua Missão salvífica. Como o Pai mandou o Seu Filho ao mundo, assim também os membros da União, impulsionados pelo amor redentor de Cristo, são enviados a:
1. Reavivar e difundir a fé evangelizando as pessoas e a sociedade em que vivem;
2. Reacender a caridade;
3. Viver uma profunda união com Jesus, Apóstolo do Eterno Pai, no desenvolvimento de obras apostólicas, em comunhão com os católicos, os cristãos e as pessoas de boa vontade;
4. Despertar, no povo de Deus, a consciência da vocação ao apostolado
14.
 

São Vicente Pallotti (1795-1850), foi o fundador da União do Apostolado Católico (UAC), reconhecida definitivamente como uma associação pública internacional, no dia 28/10/2008, para que os membros do Povo de Deus pudessem, unidos na missão evangelizadora da Igreja, praticar a caridade de forma associativa. Pallotti acreditava que as iniciativas apostólicas pessoais seriam mais eficazes se fossem realizadas em colaboração e destinadas à tarefa comum da vida e à difusão conjunta do Evangelho. Com efeito, a missão das UAC é de promover o espírito associativo dos batizados e trabalhar pela justiça e pela caridade. Podemos dizer, também, que o trabalho associativo é uma prática verdadeira do princípio da subsidiariedade, baseado na teologia da comunhão e que dá uma sábia descentralização do apostolado caridoso e inculturado na realidade de cada Igreja local, de acordo com o tempo e o lugar (ver Cânon 304)15.
Delgado Galindo afirma que o princípio da subsidiariedade tem o seu próprio valor dentro da organização da Igreja, se for entendido na perspectiva da promoção do bem de todos os fiéis, obtida de diferentes maneiras, mantendo o dever de permanecer firmemente ancorado na comunhão com a hierarquia. Aplicado às associações de fiéis, o princípio da subsidiariedade sublinha a liberdade de direito e autonomia desfrutada por essas organizações dentro da Igreja, para alcançar seus objetivos, como um dos princípios constitucionais do direito canônico. É também importante respeitar a sua legítima autonomia como agentes da Igreja, que também se traduz no direito de organizar a sua vida associativa com regras particulares que os membros da organização entregam a si próprios, obviamente observando as normas do direito comum e particular. Por esta razão, o princípio da subsidiariedade encontra um campo frutífero de aplicação nas associações de fiéis. Reconhece aos membros das associações eclesiais o direito de exercer todas as funções e atividades, que são capazes de exercer por si próprios, como a elaboração dos estatutos da associação dos fiéis a que pertencem, que devem então submeter à autoridade eclesiástica, para obter reconhecimento ou aprovação
16.

Pe. Valdeci Antonio de Almeida, SAC

Formador da UAC no Brasil

Miniatura imagem Pe. Valdeci Almeida, SAC

NOTAS:

 

1 Na sexta-feira, 9 de janeiro de 1835, após a Santa Missa celebrada no mosteiro Regina Coeli, Vicente Pallotti se sentiu chamado a instituir a obra do Apostolado Católico, para alcançar os seguintes objetivos:  1. Difundir a fé entre os não crentes;  2. Reavivar a fé nos católicos;  3. Exercer trabalhos de caridade” (OOCC X, pp. 196-201).

 

2 Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, 2013, n. 20.

 

3 VATICANO II, Mensagens, discursos, documentos, Paulinas: São Paulo, 1998, p. 185, n. 38.

 

4 LONDERO, Ângelo, Por uma formação cristã e palotina, Biblos: Santa Maria, 2017, p. 61-68.

 

5 Bento XVI, Enciclica Deus caritas est, n. 22.

 

6 Idem, n. 25b.

 

7 Idem, n. 18.

 

8 Idem, n. 20.

 

9 Idem, n. 22.

 

10 “A UAC, como uma associação pública internacional, é uma pessoa jurídica eclesiástica e não pode ser considerada como Ordem Terceira, de acordo com a norma do cân. 303; nem mesmo uma Federação de diferentes congregações ou sociedades de vida apostólica, de acordo com a norma do cân. 582, porque uma associação não é vida consagrada (cf. can. 298) e não tem o poder de governar sobre os membros das comunidades de fundação, mas uma coordenação das obras que estão sob a pessoa jurídica desta associação, que é a UAC. Desta forma, como afirmado no n. 10 de seu Estatuto, a UAC não interfere nos regulamentos internos das comunidades que fazem parte dela (cfr. artigos 34-37 e 40)”. GERALDO, Denilson, La sinodalità nell’Unione dell’Apostolato Cattolico, in Apostolato Univesale, n. 47/2018, p. 39.

 

11 Idem, p. 36.

 

12 Observatório eclesial Brasil, Todos somos discípulos missionários (Papa Francisco e o laicato), ano nacional do laicato, 2018, Paulinas: São Paulo, p. 26.

 

13 Estatuto Geral da União do Apostolado Católico (UAC), n. 1.

 

14 Idem, n. 12.
 

15 GERALDO, Denilson, Apostolato universale, p. 37-38
 

16 Idem, p. 39.

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