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Comemoração dos Fiéis Defuntos – Um passo a mais na vida com Deus

  • Foto do escritor: Província São Paulo Apóstolo
    Província São Paulo Apóstolo
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Túmulo dos Padres e Irmãos palotinos em Curitiba-PR
Túmulo dos Padres e Irmãos palotinos em Curitiba-PR

Celebrar o Dia de Finados é recordar que morrer não é desaparecer, mas viver de modo novo. É crer que aqueles que nos precederam deram um “passo a mais” no caminho da vida e agora vivem na plenitude de Deus.


Desde os primeiros séculos, os cristãos rezam por seus falecidos. No ano 998, o Abade Odilo de Cluny instituiu oficialmente o Dia de Todas as Almas em 2 de novembro — tradição que se espalhou por toda a Igreja. Em 1915, o Papa Bento XV permitiu que todos os sacerdotes celebrassem várias Missas neste dia, destacando o mistério pascal: a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.


A liturgia recorda as palavras de Jesus:


“Todo aquele que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,40).

Essa é a vontade de Deus: que ninguém se perca, mas todos alcancem a vida eterna. A morte, portanto, não é o fim, mas o início de uma vida nova.


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Neste domingo, 2 de novembro, portanto, a Comemoração de todos os fiéis defuntos “nos aproxima ainda mais do mistério”, como recordou o Papa:


“Conhecemos interiormente a preocupação de Deus em não perder ninguém, sempre que a morte parece nos fazer perder para sempre uma voz, um rosto, um mundo inteiro. Na verdade, cada pessoa é um mundo inteiro. O dia de hoje, portanto, é um dia que desafia a memória humana, tão preciosa e tão frágil. Sem a memória de Jesus – da sua vida, morte e ressurreição – o imenso tesouro de cada vida fica sujeito ao esquecimento. Porém, na memória viva de Jesus, mesmo aqueles de quem ninguém se lembra, mesmo aqueles que a história parece ter apagado, emergem na sua dignidade infinita.”

São Francisco de Assis chamava a morte de “irmã”, pois compreendeu que ela faz parte do caminho de reconciliação e amor. Mesmo diante do mistério e do medo, a fé cristã nos ensina a olhar para a morte à luz da ressurreição de Jesus, que desceu até os infernos para que ninguém se sentisse abandonado.


A Comemoração dos Fiéis Defuntos é, assim, um momento de esperança: não apenas uma lembrança dos que partiram, mas um encontro espiritual que nos une a eles em Cristo. Confiantes, caminhamos com a certeza de que Deus nos espera de braços abertos, e que “mesmo se caminharmos por um vale escuro, Ele estará conosco” (Sl 23).


Fonte: Vatican News.




 
 
 

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